terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Half Life


I think about nuclear waste sometimes.
Those pools where barrels of nasty things
Stay thousands of years to reach peace.
The nasty things that once shined so bright
And for that reason soon decayed
Their half-life is so long, is out of human scale.
It is out of the scale of civilizations.
And that is not even the end
As some of it collapses in the mean time
Into a variety of new things,
Toxic in their own particular way
It is just a long road full of bumps.
With little hope of a silver lining from it.
But most people know, most people know
There is a short cut
Just throw a lot of sand there
Just throw a lot of cement over it
Just mix it with the kind of boring material
That you find everywhere
Let it not be special
Mix it up until it gets ordinary
And here comes the poetic catch I so dearly planned
As the same thing people do with their hearts
They lose the hope of ever finding a new use to toxic feelings
They just throw a lot of sand there
They just throw a lot of cement over it
They just mix it with the kind of boring material
That you find everywhere
Let it not be special
Mix it up until it gets ordinary
Most people know, most people know.

sábado, 8 de setembro de 2012

Voltando a postar...


Adoro ese blog, apesar de quase não usá-lo. Não escrevo aqui há praticamente três anos, não por falta de assunto nem de tempo, mas por que nas horas vagas prefiro prazeres mais simples, como ver seriados, andar de bicicleta. Escrever aqui requer introspecção, e um aprofundamento, que não é todo dia que consigo ter.

Escrever em si não me dá muito prazer. O que me dá prazer é pensar como o que eu escrevi é lido. Quando vejo que alguém leu, penso como este texto afeta essa pessoa e a forma como ela me vê. Releio o texto sobre essa perspectiva, e aí sim curto. Sei que cada pessoa tira de qualquer texto algo diferente. Por isso, releio meu próprio texto várias vezes, sobre essas diferentes perspectivas. Ou seja, o texto uma vez escrito retribui muitas vezes.

domingo, 27 de setembro de 2009

Fazendo cursos na economia

Decidi cursar neste semestre a matehria Matematica I para estudantes do PhD em Economia. A razao para isso eh que quero trabalhar com uma parte da ciencia que eh mais formal e teorica, em oposicao a mais empirica e pratica. A matematica eh um dos principais instrumentos de trabalho deste ramo que me interessa, e portanto, apesar de nao a amar como um fim em si, preciso dedicar-me a ela.

A matematica da economia eh mais exigente que a matematica da ciencia politica. Uma das razoes para isso eh que os estudantes de ciencia politica tiveram menos contato com numeros e equacoes do que estudantes de economia. Outra razao eh que o trabalho de um cientista politico envolve em geral menos matematica que o trabalho de um economista. Qualquer que seja a razao, cursar Math for Econ I eh como cursar a continuacao do curso Math for Pol Sci I aqui oferecido.

As aulas comecaram numa terca feira, dia 1 de setembro. Eu estava terminando meu paper de primeiro ano naquela semana e me mudando para o novo apartamento, logo eu dormia apenas 4 horas por dia quando muito, e acabei me atrasando para a aula em 5 minutos. O professor W. esbravejou, completamente indignado, quando eu e mais um estudante abrimos a porta, interrompendo sua explicacao acerca de "Power Sets" para um publico de 40, agora 42, alunos.

Esta primeira aula foi um pouco assustadora. Eu tinha apenas 25% do meu cerebro a minha disposicao (ou 2.5% se vc acredita que usamos apenas 10%), devido a sono e fadiga extremos. W. falava de conceitos simples mas que se tornavam complexos um instante depois. Sua linguagem trazia muitas ameacas, como por exemplo "se vc nao consegue ver por que esta passagem funciona assim, provavelmente nao deveria estar neste curso". Ele gostava de demonstrar como tudo estava ligado, fazendo conexoes entre cada conceito e dezenas de outros (mas isso ateh gostei).

Os alunos ali presentes eram de diferentes origens. Metade era do primeiro ano do PhD em economia. Um quarto era de business. Alguns eram alunos de mestrado em economia, tentando fazer um curso de nivel de PhD. Finalmente, alguns poucos eram de ciencia politica. O professor disse que ele tinha aprovado pessoalmente todos os alunos que entraram no PhD em economia naquele ano, mas que gostaria de ter uma conversa com eles mesmo assim, e uma conversa especial com cada aluno que nao era de lah. Comecando pelos de ciencia politica. Ele entao perguntou quais se enquadravam nesse grupo, ao que eu e mais dois levantamos a mao. Com uma face desprazeirosa, ele nos convidou ao seu escritorio.

Chegando lah, apanhou um cartao com o perfil de cada um. Ao Rerish, indiano com formacao em matematica, disse estar confiante que tudo ia dar certo, e o aceitou como aluno. Ele entao se voltou ao J., com formacao em engenharia eletro-mecanica, e perguntou sua base matematica. J., confiante, explicou que dominava as ferramentas da engenharia, que sempre tinha tirado boas notas, que optimizacao era com ele mesmo. W. disse que tudo isso era besteira, que otimizacao soh importava para 1/8 do curso. Perguntou a J. se ele tinha feito curso em analise, e J. nao tinha. J. tentava compensar, dizendo que sua algebra linear era solida, W. entao perguntou a Jeff a definicao de espaco metrico. J. vacilou, nao respondeu e acabou saindo da sala, puto, desistindo do curso (ou desistindo de ter que suportar tanta escrotisse).

Eu fui o ultimo a ser perguntado. W. porem jah estava mais feliz: jah tinha separado um pouco do joio para fora do trigo. Ele me perguntou tambem o que era espaco metrico, eu respondi que a definicao do conceito nao estava em minhas veias, mas isso nao queria dizer que eu nao sabia (foi a melhor resposta, por que pensei na definicao de espaco vetorial ao invez de metrico na hora, e se respondesse isso com confianca, estaria fora). Ele entao disse que eu devia ter cuidado, por que dentre os estudantes de economistas da NYU havia varios campeoes de olimpiadas de matematica, gente com GRE 800 (800=nota maxima no GRE). Eu respondi que nao entendia por que GRE entrava no raciocinio, mas que se entrasse, eu tambem tinha tirado 800. Ele falou que era provavel que eu lutasse muito e no final terminasse com um B+, eu respondi que ia lutar mesmo e tinha certeza de que ia aprender muito. Ele falou entao que se eu quisesse fazer o curso, poderia.Fui aceito, mas sabia que o professor tinha reservas.

Minha primeira semana de curso foi um tanto conturbada, pois eu nao tinha cama, estava morando na sala de um novo apartamento que seria convertido em 3 quartos mas ainda possuia apenas 2. Eu nao podia dedicar toda a minha energia a matematica, pois precisava entregar meu artigo de primeiro ano no dia 8 de setembro e estava mais atrasado que todos nesta tarefa por razoes que nao convem comentar.

Uma semana pode parecer pouco importante para cursos que duram um semestre, mas ocorre que o curso Math for Econ I eh um pouco diferente. Em primeiro lugar, ele nao dura 1 semestre, mas apenas 6 semanas, terminando em meados de outubro. Em segundo lugar, a primeira semana tem 5 vezes mais aulas que as demais semanas, pois o curso comeca antes dos outros, e o professor tenta avancar o maximo antes de ter que competir por espaco na agenda dos alunos. Finalmente, a nota eh baseada em listas de exercicios semanais + prova, e por que a primeira semana cobre mais assuntos que as outras, sua lista de exercicios eh mais longa e vale mais pontos. Pois bem, nao pude me dedicar a lista de exercicios mais do que 4 horas, e com isso tirei 3 de 28 pontos possiveis. Com isso perdi 25 pontos e minha maxima pontuacao nos exercicios somados caiu para 75/100.

Claro que nao me surpreendi, mas isso significa que a vida eh dura e nao posso mais falhar. Tenho me dedicado muito ao curso e na segunda lista de exercicios tirei 13 de 14 pontos, sendo que o ponto perdido nao me pegou de surpresa (quando escrevi a lista deixei um comentario: "sei que esse eh meu ponto fraco nesse exercicio", ao corretor).

Na terceira lista, que entreguei esta quarta e ainda nao sei minha pontuacao, voltei a ficar um pouco capenga. Uma das razoes eh que perdi dois dias inteiros esperando o terceiro quarto do apartamento ser dividido, resolvendo um lance burocratico na policia federal daqui (permissao de trabalho) e montando minha cama. Para quem pensou que eu poderia estudar enquanto o quarto era construido, lembre que minha casa nao tem praticamente movel nenhum, nao tem posicao para estudo. Acredito que vou tirar 11/16 ou 12/16 nessa terceira lista.

Isso tudo significa que tenho que ir bem na prova final, um desafio bastante complicado. Parte da prova vem dos exercicios, o que significa que estah ao alcance de todos que trabalharam duro neles. Uma parte dela porem envolve questoes ainda nao discutidas. Segundo colegas meus da ciencia politica, "nao dah para fazer nada nesta parte". Tudo isso em 3 horas.

Como nao tenho outra escolha que nao ir bem nesta tal prova, estou tentando de tudo, inclusive esquemas de estudos inovadores. Criei cartoes de memorizacao de conceitos, por exemplo. De um lado o nome do conceito, digamos "Image". Do outro lado, sua explicacao: "The image of a subset of the domain of a function under the function is the collection of all “output” points obtained by applying the function in the elements of this subset." De tempos em tempos, brinco de sortear e tentar adivinhar todos os conceitos. Mas isso nao eh tudo, preciso ainda estudar a prova de uns 5 teoremas bem essenciais (teorema do ponto intermediario, teorema fundamental da algebra etc.) cuja estrutura reaparece em alguns problemas, ou envolve pulos do gato importantes. E preciso ser mais rapido, vislumbrar num segundo o que estah sendo pedido, coisa que nao sei como melhorar.

Enquanto isso, sou aluno participativo, tentando melhorar o filme da ciencia politica. O professor tambem foi obrigado a se desmascarar: ele comete varios erros, ele nao eh tao ditador como pareceu a principio, ele se anima com quem estah se esforcando. Os alunos de economia reclamam em conversas fora da sala de aula que o professor eh desorganizado, que dah pouco tempo para resolver os problemas, que suas notas tem erros de digitacao em passagens cruciais. Tudo estah mais humano. Mas a sensacao de que estou competindo na Formula 1 com minha bicicleta Dahon permanece.

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E aqui estou na quarta lista. Com um dia e meio de estudo (ontem e hoje), resolvi 2 de 6 exercicios. Espero ainda hoje terminar mais dois. Todo dia antes de dormir releio os problemas nao resolvidos, para ver se minha mente trabalha neles enquanto durmo (Marcos Thanus sabe do que estou falando).

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O que eh a NYU

Ao longo deste ano tentei entender a NYU com base na minha experiencia passada do que eh uma universidade, de como elas funcionam e que servico prestam. Seria a NYU uma universidade cujo principio dominante eh o treinamento espartano, como um ITA, ou como a EPGE (pos-graduacao em economia da FGV)? Seria a NYU a universidade dos hippongas, como a UFRRJ? Seria uma universidade onde a nata da sociedade se encontra, sendo esse elemento tao importante quanto a qualidade da universidade em si (FGV, PUC-rj, USP)? Seria a NYU uma universidade secundaria, boa em alguns cursos mas apagada em outros, como uma PUC-sp ou uma UFPE? Ou seria simplesmente ums caca-niqueis antiga, que quase falira mas por obra de magica sobrevivera, como tantas particulares pequenas do Rio?

Tudo aqui funciona de maneira diferente, eu fui aprendendo. Trung, um vietnamita que mora aqui desde o segundo grau (curioso o vietnam aparecer em todos os meus posts), me explicou certa vez que as universidades aqui se dividem pelo modo de financiamento. Ambas contam com a mensalidade, as doacoes, e os fundos de governamentais como suas fontes principais de dinheiro. Mas as universidades de alto nivel privadas sao sustentadas basicamente pela doacao, enquanto que as universidades de mais baixo nivel privadas sao sustentadas basicamente pelas mensalidades. Finalmente, as universidades publicas sao financiadas majoritariamente pelo governo dos quais sao autarquia.

Mas como o dinheiro de doacoes, especialmente doacoes de pessoas fisicas, ser uma fonte confiavel de recursos? Trung me explicou que tem tudo a ver com o processo seletivo. Pais, aflitos que os filhos nao vao conseguir chegar a Harvard por seus proprios meritos, podem fazer vultosas doacoes a essas universidades, influenciando a decisao das mesmas. Se a doacao for excepcionalmente vultosa, esse efeito pode se extender por geracoes, por simples cavalheirismo, sem que haja um contrato em nenhum lugar falando disso. Algumas doacoes individuais podem chegar a dezenas de milhoes de dolares, ou podem incluir um terreno nobre adjacente a cidade. Essas doacoes se transformam num fundo financeiro, do qual as grandes universidades retiram apenas os dividendos, coisa de alguns bilhoes de dolares para as mais ricas.

De fato, quando eu me inscrevia para Harvard, lembro que havia uma parte em que era perguntado se eu era parente de uma serie de pessoas que nao sei quem sao, mas que pelas sequencias de sobrenomes respeitaveis pareciam figuras do seculo XVIII ou XIX. Talvez, se eu fosse parente de uma delas, isso me contasse pontos na selecao.

A NYU eh uma excessao a regra. Apesar de ser uma universidade (atualmente) no grupo das 30 melhores do pais, e de ser privada, ela se sustenta principalmente com o dinheiro das mensalidades. Isso basicamente significa problemas para as universidades, por que devido a competicao, o valor das mensalidades nao pode ser muito diferente dos custos que ela cobre, variando um pouco de acordo com a qualidade. Outro problema para a NYU eh que ela fica numa regiao muito cara da cidade, e assim ela tem custos fixos de grande monta.

Pelo que entendo, o que faz a universidade respirar eh sua capacidade de atrair alunos de altissima renda. De fato, ela possui uma das tuitions mais caras do pais, e nao oferece tantas bolsas quanto outras faculdades semelhantes. Essa capacidade vem do fato da universidade estar localizada no Village (alem de ser NY), e por ser muito forte em artes (eh a faculdade com maior numero de ex-alunos vencedores do oscar). Esses dois fatores fazem a universidade ser mega-cool para adolescentes que querem que sua experiencia na faculdade nao se limite a uma fraternity isolada do mundo. Se eu pudesse, eu acho que teria querido ir para a NYU. Ponto para ela.

Me pergunto se esse "efeito cool" se prolonga para alem dos alunos de graduacao. Eu, por exemplo, escolhi vir para cah por que a universidade era em NY, sendo que passei para uma universidade mais espartana, mas que ficava no interior, numa cidade super pequena. Outros alunos tomaram a mesma decisao este ano, como o Pablo. Talvez alguns professores tambem tenham pensado parecido.

Isso que disse nao quer dizer que a NYU nao seja forte em outras areas, como matematica, filosofia e financas (em todas estas, eh considerada a n. 1 dos EUA). Mas me parece que todas as universidades aqui, entre as 30 primeiras, sao n.1 em alguma coisa, dado que ha muitas coisas para se ser numero 1. Certas universidades, como Harvard, sao top 3 em tudo o que fazem, ao menos para os conservadores rankeadores da US News. O que me parece eh que o que move a NYU eh sua coolzisse, o verdadeiro diferencial que faz ela sobreviver competindo com universidades bem mais ricas e com menores custos (Princeton tem 40 vezes mais dinheiro por aluno que a NYU, por exemplo, e seus custos fixos devem ser bem inferiores).

Voltando ao Brasil, nao sei com que universidade compara-la. Talvez seja a NYu seja uma Mackenzie no todo, bem localizada e com ricos alunos, com um nivel de qualidade intermediario como a UERJ, com muitos ex-alunos se tornando celebridades, como a PUC-rj.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Raizes soltas? (Loose roots?)

Eu seria a ultima pessoa do mundo a reclamar da falta de raizes das pessoas. Nao sou muito familia, nem um carioca daqueles que defendem a cidade de qualquer critica. Nao sou pro-Brasil em um milhao de aspectos. Por outro lado, eu nao sou pro-nenhum outro lugar.

(Se bem que sou fa do Vietnam. Po, os caras detonaram franceses e americanos com p'as e bicicletas, reciclando a polvora de bombas que nao explodiram, com uma ajuda "de leve" dos paises vizinhos. Tudo bem, o regime que se seguiu foi uma merda. Tudo bem, eles acabaram perdendo a guerra economica. Mas se vc quer falar de um povo aguerrido, fale dos plantadores de arroz com chapeu conico achatado).

Tenho a impressao de que 80% das pessoas do planeta sao de alguma forma bairristas ou nacionalistas. Com consciencia ou nao, eles torcem para que seus paises provem seu valor sobre os outros de uma forma ou de outra. As grandes competicoes internacionais, como as olimpiadas, a copa do mundo sao um exemplo disso. Esse sentimento nacionalista e bairrista com certeza tem algo de natural (me ajudem os evolucionistas), mas em parte eh uma cria dos movimentos de nacionalizacao pos revolucao industrial. Se alguem eh nacionalista, em face a uma guerra ou face uma competicao, estah agindo conforme se espera. Esta dentro de uma norma que rege loucos e saos, religiosos e seculares, mocinhos e bandidos. Ser um torcedor do proprio pais pouco ou nada revela.

Muito mais revelador eh torcer para um outro pais que nao o seu. Conheco muita gente que admira a china, pela virada de mesa que tem feito. Conheco gente que torce para que os paises africanos consigam ir longe na Copa do Mundo ou nas Olimpiadas. A Adriana tem ate um parente gaucho que sempre torceu pela Argentina (e era tao fa do nosso vizinho que ate virou professor de castellano por lah).

Aqui em NY, estou na casa de um peruano por um mes. Ele se animou com a chegada das olimpiadas, mas nao parece ligar muito para o desempenho do Peru.

Ontem assitimos juntos a final do 4X100 nado livre masculino. Nao tinha nem Brasil nem Peru na final, uma pena. Mas mesmo assim foi uma disputa inesquecivel para mim. Australia, EUA e Franca se alternaram na lideranca. entre os 200 e os 350 metros, a prova foi liderada pela Franca, que nao por acaso foi a campea em 2004.

Apos a ultima virada, o Frances tinha meio corpo de vantagem sobre o americano. Conhecendo um pouco do esporte, acho que esta vantagem eh mais ou menos como estar ganhando de 1x0 do adversario tendo tambem o maior dominio de bola. Ou seja, uma vantagem nao desprezivel, mas que nao permite que o time relaxe.

O americano nadou feito um louco, com uma vontade semelhante a dos colonizadores do velho oeste. Parecia que ele estava nadando outro estilo. O maldito (acho que foi o Phelps) nao soh conseguiu alcancar o frances como, na ultima bracada, arrancou-lhe a vitoria.

Neste momento, o peruano deu um pulo no ar, erguido por uma felicidade imensa, e gritou qualquer coisa incompreensivel. Ficou de p'e, e soltou diversas exclamacoes ao longo do minuto seguinte, durante o qual a tv mostrou diversos replays do momento da chegada, em diversos angulos. Ria da estupefacao dos franceses, derrotados quando nao imaginavam mais ser possivel. Em suma, comemorava a vitoria como sua. Em sua admiracao, resolveu rever a prova tres vezes (tinha gravado).

Realmente foi uma corrida incrivel. Realmente, os americanos viraram de uma maneira impressionante. Contudo, para quem nao eh americano nem frances, a impressao "normal" seria de um misto de admiracao por tao bela disputa e reconhecimento do valor dos americanos, como tambem uma certa tristeza pelos franceses. De fato, todo mundo sabe que perder do jeito que os franceses perderam eh extremamente doloroso, sendo dificil nao ter alguma empatia para com os mesmos.

Ou seja, para quem nao torce pelos EUA nem pela Franca, esta bela final deveria levar a boquiaberturas, ou a uma exclamacao como "nossa, sinistro!". O peruano foi bem al'em disso, o que prova que ele nao eh mais um peruano, mas sim um americano-wanna-be.

Qual tera sido a reacao no vietnam a esta disputa?

Fiat Blogger

Blig nosso que estah na internet
Maldita seja a vossa URL
Que limita fotos e arquivos
Que come meus textos antigos
Por isso crio agora esse blogger
Que droga comecar do zero,
Amem.